sábado, 14 de agosto de 2010


Todos nós temos pelo menos uma mania e prezeres incompreendidos.... Adoro desatar nós. Posso passar um bom tempo me dedicando a entender de onde vem cada cordão e pensando como desfazer aquele emaranhado de linhas... Adoro quando consigo desatá-los! Mas calma, isso não me faz dar nós só pelo prazer de desatá-los depois. O nó tem que existir "por si só". Não gosto de enrolar, o prazer está em justamente desenrolar as coisas.

E o que fazer quando um nó fica totalmente "cego"? Podemos tentar apelar pros dentes e se mesmo usando toda a força da mandíbula ele não desatar, podemos apelar para uma tesoura, faca, foice... e dependendo do caso, até mesmo um marinheiro (bem, o marinheiro foi sugestão de um amigo...) ou uma Nossa Senhora gabaritada especialmente nesse assunto.

Mas, existem alguns nós que não tem a menor graça. Nó no peito, na gargante, na cabeça, no estômago, no intestino... Tem alguns que parecem tão "cegos" que você chega a pensar que não há mais nada o que fazer, e que terá que aprender a viver assim, todo emaranhado e enrrolado. Porque nesses casos, não dá pra simplesmente cortar com a tresoura. Se bem que dependendo do caso, talvez um bom marinheiro poderia ajudar bastante...

A questão é que não dá para conviver com os nós. Pelo menos eu não. Cansa, cansa entender a origem de cada fio, por onde ele passou, em quem ou o que se enrolou (se em outro cordão ou se nele mesmo), mas quando você consegue desatá-lo, pode ficar feliz e respirar aliviado! O fio pode até ficar amassadinho no final, mas estará desilinhado e isso já é um ótimo começo...